ste livro discute alguns dos incômodos da prática pedagógica - a reprovação a segregação e o fracasso de crianças e jovens nas escolas brasileiras. Os textos desta coletânea sugerem análises e intervenções de uma perspectiva positiva. É preciso reconhecer os coletivos populares como sujeitos de experiências e significados de conhecimentos e valores de história e memória. E também admitir que o problema não decorre da falta de capital cultural ou de mobilização para o saber dessa população mas da imposição de um determinado saber como parâmetro único de medida. O livro busca mostrar como diferentes são transformados em desiguais. O leitor é convidado a rever a política do fracasso escolar e a conhecer formas de resistência e propostas de uma outra escola produzida no cotidiano de muitos estabelecimentos de ensino que desenvolvem práticas coletivas bem-sucedidas.