Na Crítica da razão pura, Kant definiu a reflexão como o ato de discernir o que revive, na experiência, na sensibilidade ou no entendimento. Este é o papel central que pode desempenhar esta operação na crítica da filosofia - e é composto por um eclairer la demarche meme. Mais la reflexion ainsi definie ne saurait etre une purement intellectuelle, pas plus qu'elle ne se situe directement au niveau de l'a priori: au contraire, elle a precisoment pour point de part l'entrecroisement, ou meme a confusão de conceitos et des intuições na experiência. Tel é o desejo do capítulo da Crítica consagrada à Anfibologia dos conceitos da reflexão: este equívoco inerente ao uso empírico de nossas faculdades, que nos conduz notamment a confondre les objetos tels qu'ils sont donnes - como phenomenes - et les objets tels qu'ils sont penses - como escolhe em si. O problema também colocado neste capítulo é decisivo: antes de tudo, parce qu'il met en question le status da experiência en tant que Telle; ensuite, parce qu'il permet a Kant de se situer par rapport a Leibniz et a Locke, auxquels il reproche respectivamente d'avoir intelectualise les phenomenes, et sensualise les concept of l'entendement. A partir deste texto, a presente ousadia propõe uma interpretação da problemática crítica que se dá diretamente ao duplo sentido da experiência, saisi como o horizonte próprio da reflexão.