Vanessa: — Agulha? Não! Por favor! (O medo da agulha superava qualquer dor que eu pudesse sentir.)
O rapaz, de rosto bonito e voz suave, respondeu: — Ei, calma, calma, mocinha! Eu não vou machucar você. (Sua voz era como um toque de veludo, gentil e reconfortante. Parecia carregada de carinho, embora fosse difícil explicar.) — Pode confiar em mim, não vou te machucar.
Vanessa: — E eu confiei nele. (...)
A cada dia, eu sentia e sofria com a Sombra. Ela me perseguiu por anos e quase me destruiu. Amaldiçoava minhas manhãs, roubava minhas noites e transformava meus sonhos em um pesadelo sem fim. Cheguei a acreditar que não havia salvação para mim neste mundo.
Nas próximas linhas, vou contar a você, que escolheu meu livro para ler, a história do amor que me salvou.