José de Alencar, conhecido principalmente por seus romances indianistas e regionalistas, adota aqui um tom político e jurídico, argumentando contra a ingerência britânica nos assuntos internos do Brasil. Ele critica as ações da Inglaterra, que justificava sua campanha abolicionista com base em princípios humanitários, mas que, segundo Alencar, escondia interesses econômicos e imperativos
O autor questiona a legitimidade das pressões inglesas e a legalidade de atos como a apreensão de navios brasileiros suspeitos de praticar o tráfico. Para Alencar, o Brasil deveria ter soberania para resolver suas próprias questões, sem a imposição de poderes estrangeiros.