Zygmunt Bauman realiza uma profunda reflexão sobre as ansiedades da modernidade, traçando paralelos diretos com o clássico O mal-estar da civilização, de Freud. Para Bauman, a marca distintiva da pós-modernidade é a "vontade de liberdade", um princípio que contrasta diretamente com a segurança oferecida por uma vida social estável, ou pela ordem, como propôs Freud. Com análises originais e diversas, o autor explora também as ideias de pensadores como Richard Rorty, Michel Foucault e Anthony Giddens. Enquanto outros teóricos do pós-modernismo enfatizam a fragmentação da cultura e do indivíduo contemporâneo, Bauman explora a universalização do medo e das perdas que surgem da substituição da ordem pela busca incessante de liberdade.
