Quando os autores do Novo Testamento redigiram seus textos inspirados, pressupunham que seus leitores estavam familiarizados com os costumes e controvérsias da tradição judaica. Contudo, os leitores modernos não têm a mesma compreensão intuitiva que os originais possuíam. Em sua obra Origens Judaicas do Novo Testamento, Julius Scott explora esse campo de conhecimento de maneira excepcional. O autor também apresenta informações atualizadas e relevantes da arqueologia e da pesquisa acadêmica sobre o judaísmo intertestamentário, buscando reconstruir as instituições do Antigo Testamento, as tradições dos escribas, as seitas religiosas (como fariseus, saduceus e a comunidade de Qumran) e o pensamento judaico em relação a temas como o fim dos tempos, o reino de Deus, a esperança messiânica e os gentios.